O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado na última semana, divulgou as 50 cidades mais violentas do país em 2022. Como resultado de uma política ostensiva de combate à criminalidade e à violência por parte do Governo de Minas, nenhum município do estado aparece nessa lista.
A categoria Mortes Violentas Intencionais (MVI) corresponde à soma das vítimas de homicídio, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais em serviço e fora (em Minas Gerais, contabilizadas dentro dos homicídios).
De acordo com o anuário, Minas Gerais registrou queda no número de latrocínios de 93 em 2021 para 74 em 2022. A taxa de lesão corporal seguida de morte também caiu no estado, de 35 em 2021 para 30 no ano passado.
Minas Gerais, o estado com maior número de municípios do país, tem quase metade da média nacional de mortes violentas, com 12,6, enquanto a média do Brasil é de 23,4. Apenas seis estados e o Distrito Federal ficaram abaixo da média nacional. Segundo o estudo, Minas aparece como o terceiro estado menos violento do país.
Forças de segurança
Os bons resultados do Estado em relação à Segurança Pública podem ser explicados pelas ações de combate à criminalidade. As forças de segurança do Estado de Minas Gerais trabalham em conjunto na troca de informações e inteligência. Esse quesito, aliás, recebeu aumento de quase 90% de investimento de 2021 para 2022, de acordo com o Anuário de Segurança Pública.
O tenente-coronel Flávio Santiago, chefe do Centro de Jornalismo da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), destaca o investimento no processo de gestão do desempenho operacional.
“Se eu tenho uma demanda específica, eu direciono melhor os meus esforços, canalizando o meu efetivo de uma forma inteligente, proporcional e direcionada. (Somos) uma polícia de proximidade, que investe em comunicação, em inteligência e em operações”, ressaltou. Santiago destaca, ainda, a valorização do operacional da corporação.
“Além do investimento logístico e da recomposição do efetivo, proporcionados pelo Governo de Minas à Polícia Militar de Minas Gerais, as ações repressivas e preventivas realizadas pela instituição em todo o estado resultam do processo da Gestão do Desempenho Operacional (GDO), ferramenta que permite aos comandantes das unidades adequar estratégias em tempo real e canalizar esforços de maneira inteligente para que haja um combate mais efetivo à criminalidade".
Ele também cita o aperfeiçoamento do serviço de inteligência da corporação, proporcionando uma maior capacidade de antever o crime e, como consequência, maior possibilidade de proteger Minas e os mineiros. "A digitalização da rede de rádio, por exemplo, é capaz de proteger nossas comunicações dando, inclusive, maior proteção aos militares nas operações de combate à criminalidade, além de permitir o policiamento de proximidade e o comprometimento da nossa tropa, que é o bem mais valioso que dispomos”, ressaltou o chefe do Centro de Jornalismo Policial da PM, tenente-coronel Flávio Santiago.
O coordenador geral da Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária (SIPJ) da Polícia Civil de Minas Gerais, Álvaro Huertas, salientou a rapidez nas investigações e nas conclusões dos casos criminais.
“A Polícia Civil vem atuando em cima de uma investigação qualificada, de forma a identificar quais são as maiores organizações criminosas atuantes em cada região. A PC vem sempre cumprindo as metas governamentais, de forma que os procedimentos investigativos são mais céleres e, com isso, possamos chegar ao poder judiciário de forma que a punição para as pessoas que praticam crimes seja rápida e traga sensação de segurança no estado de Minas Gerais”, destacou.
Foto: CJP / PMMG
(Agência Minas)
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