FOTO: PEDRO SOUZA/ATLÉTICO-MG |
As vaias para o atacante Eduardo Vargas e para o meia Edenílson durante o duelo contra o Libertad causou o questionamento entre os jogadores e até com o técnico Eduardo Coudet, que reclamou da atitude da torcida, da qual ele sempre acreditou que empurrava o Atlético para as vitórias.
O treinador recebeu um copo de cerveja nas costas ao deixar o campo, após a derrota por 1 a 0, pela fase de grupos da Copa Libertadores, o que o deixou contrariado. Na entrevista coletiva, Coudet reclamou da postura da torcida e falou sobre as vaias ao time.
E o volante Otávio também comentou sobre as vaias específicas aos companheiros.
"Sabemos que o torcedor tem todo o direito de cobrar. Sabemos que vai estar apoiando. Quando está no momento difícil, depois do jogo tem que vaiar, fazer o que quiser, está no direito dele. Mas durante o jogo, o torcedor tem que estar do nosso lado, apoiar, para fazermos o melhor e conquistarmos o objetivo", declarou.
Segundo ele, as vaias dão munição ao adversário e atrapalham o próprio time.
"Quando você joga na sua casa, com o apoio da torcida, é fundamental que eles joguem juntos. Quando você, independentemente de ser um jogador experiente ou não, quando sente que está atacando um ou outro, acaba dando forças mais ainda para o adversário", finalizou.
O Atlético volta a campo neste domingo (9), às 16h30 (de Brasília), no Mineirão, na grande decisão do Campeonato Mineiro, contra o América. (O Tempo)
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