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O goleiro Bruno, ex-Atlético-MG e Flamengo, foi contratado como reforço de peso pelo Orion Futebol Clube, um time da várzea de São Paulo, que disputa a Super Copa Pioneer. Contudo, a organização da liga proibiu que o jogador de 38 anos participe do torneio por conta de sua condenação em 2013 a 22 anos e três meses pelo assassinato da ex-modelo Eliza Samudio, mãe de seu filho Bruninho.
O comunicado diz que Bruno não foi autorizado em nenhum momento a disputar o torneio. "Afirmamos que o atleta não disputará a Super Copa Pioneer Netshoes. Ainda que o regulamento permita a inscrição de jogadores no decorrer do campeonato, ressaltamos que em nenhum momento o jogador foi autorizado a disputar a competição, sem nenhuma inscrição oficial aprovada ao time responsável".
Patrocinadora da competição, a Netshoes respondeu o comunicado no Twitter dizendo que "estamos juntos nesta decisão".
A equipe paulista, que é do bairro Jardim Noronha (Zona Sul), foi bastante criticada ao anunciar o jogador nas redes sociais. O Orion é o sétimo time que contrata Bruno desde 2017, quando a Justiça concedeu habeas corpus ao goleiro.
Bruno começou a carreira no Atlético-MG, teve uma breve passagem pelo Corinthians e viveu seu auge no Flamengo, entre 2006 e 2010. O goleiro foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado de seu filho com a vítima. O goleiro também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o crime prescreveu.
(EXTRA)
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