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O petista ressaltou, porém, que esse não é o cenário que imagina neste momento. "Se eu puder afirmar agora, digo, não serei candidato em 2026. Agora, se chegar em um momento que tiver situação delicada e eu estiver com saúde… Só posso ser candidato com saúde perfeita, com 81 de idade, energia de 40 e tesão de 30", disse, em entrevista à RedeTV!.
A afirmação de Lula vem em um momento de derrotas para a extrema direita — a mais recente foi a disputa pela Presidência do Senado, vencida por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), quer contou com o apoio explícito do Palácio do Planalto —, que tem se mostrado uma força política resiliente, apesar do desgaste com o terrorismo de 8 de janeiro. Mais uma vez o presidente se coloca como um candidato com possibilidades de vencer um representante do radicalismo, sobretudo se este for Jair Bolsonaro.
Mas Lula tem alguns obstáculos caso pretenda mesmo disputar um quarto mandato. Dentro do governo há pelo menos três pré-candidatos em condições de levar o legado de uma eventual gestão bem-sucedida: o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Na extrema direita, alguns pré-candidatos despontam e podem fazer sombra a Bolsonaro. Como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que o PL ventila como uma opção caso o ex-presidente seja de alguma forma impedido de tentar a volta ao Planalto. Outro que é considerado um nome em potencial para a disputa pela Presidência é o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas — que paulatinamente se afasta do bolsonarismo e tenta se firmar como um nome da direita compromissada com a democracia.
(Correio Braziliense)
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