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O projeto, que prevê um aporte de R$ 1,8 bilhão, teve intensa discussão durante a plenária. O principal ponto é o alto volume de recursos hídricos que serão necessários para o funcionamento. A instalação vai demandar 475 mil litros de água por hora. Na soma total, o valor total chega a 11,4 milhões de litros em único dia. Outro ponto de atenção dos ambientalistas diz respeito ao desmate que será feito em área de bioma Mata Atlântica para viabilizar o projeto.
Na votação nesta quinta-feira, os conselheiros das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Infraestrutura e Mobilidade e Fazenda votaram a favor. Representantes da Codemig, Fiemg, Siamig e OAB/MG também tiveram posicionamento favorável. O único voto contrário foi da conselheira do Centro Universitário Una, Fernanda Raggi, argumentando que o projeto precisa de mais discussões.
A reportagem pediu à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) esclarecimentos sobre as condicionantes ambientais previstas no projeto. Sem detalhes, o governo de Minas informou que a licença concedida permite à Heineken a instalação desde que "cumpridas as condicionantes ambientais determinadas para cada fase do licenciamento. Vale ressaltar que o empreendedor deverá obter, antes de iniciar as intervenções necessárias à implantação, a anuência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)."
(O Tempo)
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