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Eles pilotaram e morreram após a aeronave cair nesta quarta-feira, 18. De acordo com o promotor Sergio Ríos, responsável pela investigação do acidente, o modelo Cessna 206 caiu pouco depois de decolar, a sete quilômetros de Villa Angela, a terceira cidade de Chaco, que faz fronteira com o Paraguai.
“Se caísse na cidade seria uma tragédia”, disse à imprensa. No local, foram encontrados uma pistola calibre 9 milímetros, dinheiro em guaranis, moeda paraguaia e um boné do Cerro Porteño. Os investigadores acreditam que os criminosos sejam paraguaios. “Já nos comunicamos com a Junta de Investigação de Acidentes de Aviação Civil e protegemos o local, exceto pela retirada dos corpos”, explicou o promotor. Ele ainda comentou que a identificação dos corpos será difícil. Isso porque o avião pegou fogo no acidente.
“Explicaram-me que o avião tem um sistema de travamento que fica oculto, e quando decolaram se esqueceram de abrir essa ‘válvula’ e ficaram sem gasolina. Nem todos sabem onde fica essa passagem de combustível”, detalhou Ríos. O monomotor de cinco lugares, que foi roubado na madrugada desta quarta, pertencia a um empresário agropecuário da área que havia comprado a aeronave recentemente. O promotor estimou seu custo em US$ 1,55 milhão. No avião, foi encontrado também um telefone via satélite, o que indicaria “certa organização”, apontou. Segundo o promotor, o grupo “contava com uma logística muito significativa”, já que conseguiu burlar uma série de alarmes “altamente sofisticados” para realizar o roubo.
(Jovem Pan)
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