NELSON JR./SCO/STF - 9.8.2022 |
Um grupo de manifestantes que participavam de bloqueios nas estradas se juntou em frente ao estabelecimento em que o ministro estava e começou a xingá-lo. Segundo nota do gabinete de Barroso, o ministro preferiu deixar o local para não causar transtornos aos demais clientes e seguiu para a casa em que estava hospedado.
No entanto, alguns manifestantes identificaram a residência e começaram a convocar outras pessoas para se concentrar em torno da casa. Além do "ruído perturbador", como definiu o gabinete do ministro, a circulação de ruas próximas foi paralisada.
"A manifestação ameaçava fugir ao controle e tornar-se violenta, tendo a segurança aventado o uso de força policial para dispersar a aglomeração. Diante disso, o ministro, em respeito à vizinhança e para evitar confronto entre polícia e manifestantes, retirou-se do local", informou o gabinete de Barroso.
Não houve proximidade física com os manifestantes nem agressões físicas. Não é de conhecimento do ministro qualquer registro de dano patrimonial nos locais.
Ainda na nota, a equipe de Barroso ressaltou a legitimidade de manifestações pacíficas, mas destacou também a importância do respeito ao resultado das urnas. "O desrespeito às instituições e às pessoas, assim como as ameaças de violência, não fazem bem a nenhuma causa e atrasam o país, que precisa de ordem e paz para progredir."
(R7)
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