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O pronunciamento do presidente era aguardado desde o resultado das eleições, divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por volta das 19h50 do domingo (30).
Antes de fazer a declaração à imprensa, Bolsonaro se reuniu com ministros, como Ciro Nogueira (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Victor Godoy (Educação), Marcelo Queiroga (Saúde), Ronaldo Bento (Cidadania), Daniel Ferreira (Desenvolvimento Regional), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), entre outros.
Instantes antes de fazer seu pronunciamento, o presidente comentou com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira: "Vão sentir saudade da gente". O comentário foi captado pelos microfones da imprensa.
Logo depois do discurso de Bolsonaro, o ministro Ciro Nogueira disse que foi autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a chefiar a equipe do Executivo que fará a transição de governo para o presidente da República eleito.
“O presidente Jair Bolsonaro me autorizou, quando for provocado, com base na lei, nós iniciaremos os processos de transição”, informou Ciro. De acordo com ele, até quinta-feira (3) a equipe de Lula vai informar à Presidência da República quem vai compor o governo de transição. O coordenador de Lula será o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito no segundo turno para o Palácio do Planalto, derrotando o atual chefe do Executivo por uma diferença de menos de 2 pontos percentuais — Lula teve 50,9% dos votos válidos, e Bolsonaro, 49,1%. Foi a disputa presidencial mais apertada desde a redemocratização.
O petista vai ocupar a Presidência da República pela terceira vez na história. Ele já teve dois mandatos como presidente do Brasil, entre 2003 e 2010. O vice-presidente será Geraldo Alckmin (PSB).
(R7)
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