Felipe Rau/Estadão Conteúdo |
Segundo o economista Matheus Peçanha, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), os produtos mais perecíveis poderão ter reflexo nos preços no curto prazo. No entanto, ainda não é possível fazer uma projeção.
“Teremos um impacto importante principalmente nos alimentos in natura. Por serem perecíveis, eles são afetados mais rapidamente do que qualquer choque que tenham na sua produção, logística e distribuição”, afirma Peçanha. Já os bens que dependem mais de estocagem talvez não sofram impacto. Isso vai depender de quanto tempo vão durar as manifestações.
Nesta terça-feira (1º), 70% dos supermercados já registravam problemas de abastecimento no país. Segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), as regiões mais afestadas eram Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.
Entre os itens que começam a faltar nas gôndolas estão frutas, legumes, verduras, carnes, frios e laticínios, além de itens de área de mercearia e de padaria. O monitoramento da Abras também identificou uma corrida dos consumidores aos supermercados.
(R7)
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