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Os peritos vão analisar se o quadro de saúde mental do paciente no exame pericial realizado durante a época da sentença se mantém e também responderão questões feitas por representantes do Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública da União (DPU).
Um laudo de transtorno delirante permanente paranoide foi apresentado durante o julgamento de Adélio, em 2019. Esse tipo de doença não é passível de punição criminal, e o réu acabou considerado inimputável (isento da pena em razão de doença mental).
Três anos após a decisão, uma nova perícia médica será feita para saber se o estado de saúde mental de Bispo permanece e se ele representa risco à sociedade. O laudo será juntado em até 30 dias após a conclusão dos trabalhos.
A nova avaliação deveria ter sido feita até 14 de junho, quando foram completados três anos da sentença, mas não haviam peritos disponíveis. Por isso, o procedimento foi suspenso.
Adélio Bispo atingiu Jair Bolsonaro com uma facada na barriga em Juiz de Fora, no dia 6 de setembro de 2018. O então presidenciável participava de um ato de campanha na cidade da Zona da Mata de Minas Gerais.
Socorrido na Santa Casa de Juiz de Fora, Bolsonaro passou por cirurgia e se recuperou do ferimento. Em outubro, ele superou Fernando Haddad (PT) e ganhou a eleição presidencial.
Posteriormente, já como presidente da República, Bolsonaro foi submetido a quatro intervenções cirúrgicas relacionadas ao ferimento provocado por Adélio Bispo.
Inquéritos conduzidos pela Polícia Federal apontaram que Adélio agiu sozinho ao dar a facada em Jair Bolsonaro.
(Estado de Minas)
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