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Presente na lista divulgada pelo Cruzeiro dos conselheiros que foram remunerados na gestão de Wagner Pires de Sá, Gislene Batista Oliveira, por meio da empresa Gisa Esportes, acionou o Cruzeiro no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, cobrando mais de R$ 22 mil em valores presentes no termo do distrato. Gislene não é mais conselheira do clube.
O processo foi distribuído no último dia 8. O Cruzeiro ainda não foi citado e não houve nenhuma decisão. Nos pedidos, a empresa pede justiça gratuita, o pagamento do valor integral em três dias ou penhora de bens da Raposa. Gislene era conselheira efetiva do Cruzeiro na gestão de Wagner Pires de Sá, mas não se reelegeu na eleição de 2020.
O contrato entre a Gisa Esportes e o Cruzeiro era para "prestação de serviços de ensino de modalidades esportivas". O valor presente nas listas de pagamento, em mãos do ge, mostra que a empresa recebia R$ 3 mil brutos mensais.
Em dezembro de 2019, Cruzeiro e Gislene romperam, antecipadamente, o contrato, com vínculo original até o fim de 2020. Pela rescisão, ficou acertado que o Cruzeiro pagaria R$ 20.066,66 em 10 parcelas mensais de R$ 2.006,66, entre fevereiro e novembro do ano passado.
Ainda de acordo com a petição, somente duas vezes(ambas em março do ano passado) houve pagamento, totalizando pagamento de R$ 4.919,60. Para a defesa de Gislene, restaram R$ R$ 17.703,82, incluindo uma nota fiscal de R$ 2.940, emitida antes do fim do contrato com o Cruzeiro. Com juros e correções, a Gisa Esportes apresentou uma planilha com os débitos atualizados.
A exclusão
Gislene está presente na lista dos 30 conselheiros remunerados, que foram excluídos do quadro em abril do ano passado. Da lista, 29 entraram na Justiça e conseguiram suspender a exclusão, inclusive Gislene. À época, a empresária respondeu ao ge sobre a exclusão.
- O que estão fazendo conosco não é correto, ainda mais eu que trabalhei para o clube. Ainda não sei o que vou fazer. Eu sou conselheira, tenho a minha empresa, eu sou empresária e trabalho. Eu trabalhava, era voluntária, trabalhei um ano de voluntária.
Até hoje, o Cruzeiro não finalizou os procedimentos internos para julgar os casos dos conselheiros remunerados. Assim como Gislene, há outros presentes na lista que não mais são conselheiros da Raposa. Levantamento do ge mostrou que o clube chegou a gastar mais de meio milhão de reais mensais com a remuneração a conselheiros.
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