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A exigência por um rendimento cada vez mais alto no futebol faz com que a fisiologia tenha papel fundamental no desenvolvimento dos atletas, como ocorre nas categorias de base do Galo.
Tane Kanope, fisiologista da base alvinegra, divide o trabalho da área em três pilares, que interagem entre si.
De acordo com ele, o primeiro seria as avaliações do perfil físico dos atletas, onde estão envolvidas análises de composição corporal, somatótipo, maturação biológica, e aquelas voltadas para o que eles fazem dentro de campo, como níveis de força e potência.
O segundo pilar é relacionado com o controle de carga de treinamentos e jogos. O principal objetivo desse monitoramento é a otimização da performance e, consequentemente, a prevenção de lesões.
Já o terceiro pilar, que ele considera o mais importante, é a capacidade de juntar todas as informações e disponibilizá-las para os membros das comissões técnicas.
Tane comenta o uso da tecnologia do GPS, para controle e monitoramento de carga, com monitoramento da distância percorrida, número de sprints que os atletas fazem, ações intensas e frequência cardíaca. “Com isso, temos um monitoramento da carga de treino bem detalhado e bastante informativo”, diz.
O profissional da base atleticana afirma que todos os dias, antes do treino, os atletas preenchem um formulário, onde passam informações como estado de fadiga, qualidade do sono e sensação de dor. Baseada nesse questionário, é feita uma triagem.
“Chamamos os atletas para uma avaliação mais minuciosa, se necessário", comenta. "A partir daí, encaminhamos para a fisioterapia ou para o departamento médico, em casos específicos”.
Sobre a interação com os atletas, o fisiologista observa que eles próprios buscam as informações e procuram saber o quanto correram e o números de ações intensas que realizaram. Perguntam, também, sobre a avaliação de fadiga. Querem entender se, na termografia, tem alguma região do corpo mais cansada: "A interação é bem legal e produtiva", afirma.
Assim como a relação diária com os atletas, o departamento possui, também, contato permanente com as comissões técnicas. "Diariamente, sentamos com o preparador físico e o treinador para discutir dados e avaliar possibilidades", finaliza Tane.
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