Foto: Reprodução/Rede Minas |
A taxa de transmissão menor que 1.0 indica recuo da pandemia. Próximo a 1.0, como é o caso de Minas neste momento, indica que a pandemia não está crescendo exponencialmente. “É importante destacar que o dinamismo da epidemia e os aprendizados reunidos até o momento também nos dão outras referências para que possamos analisar como se encontra a situação em determinada localidade”, afirma Cabral.
A avaliação multimodal realizada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) contempla também, por exemplo, os números da doença no estado, o monitoramento diário da ocupação geral de leitos e o número da ocupação de leitos por pacientes com covid-19.
Números
Até o momento, foram 147.323 casos confirmados da covid-19 em Minas e 3.381 óbitos, sendo 77 confirmados nas últimas 24 horas. Em relação a esse último dado, Marcelo Cabral reforçou a importância do entendimento quanto à diferença entre o número de óbitos relativos à data de ocorrência e o número de óbitos relativo à data de confirmação pela SES (inserção da informação no boletim epidemiológico).
“Para analisarmos o cenário, é importante levar em consideração a data do óbito e não a data de sua confirmação. Dessa forma, seria inadequado se falar em recorde de óbitos nos últimos dias, baseando-se na data de inserção no boletim”, esclarece Cabral.
Reinfecção
Quanto ao possível caso de reinfecção por covid-19 em Minas, o secretário adjunto da SES-MG explicou que, embora ainda não haja comprovações científicas satisfatórias sobre o tema, o surgimento de um possível caso no estado sempre receberá a devida investigação.
“Atualmente, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-MG) investiga um caso, ainda não sendo possível, neste momento, afirmar tratar-se de uma reinfecção por covid-19. Reforçamos que sempre que surge um caso novo, o mesmo é investigado, seja pelo nível central da SES, seja pela unidade regional de Saúde”, observa.
Mudanças
Após as alterações no Plano Minas Consciente, que orienta municípios sobre funcionamento de atividades a partir de critérios técnicos e epidemiológicos, o chefe de gabinete da SES-MG, João Pinho, falou sobre as alterações no fluxo de adesão por parte das prefeituras.
"Antigamente, os municípios aderiam ao plano, seguindo integralmente as indicações, ou não aderiam. Após a revisão, além de decidir quanto à adesão, o município também irá identificar, a partir dos dados da macro e microrregião, qual posicionamento irá adotar”, explica João Pinho.
Agência Minas
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