Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG |
Durante coletiva de imprensa, Zema enfatizou que, com as entregas dos aparelhos, o sistema de Saúde de Três Pontas está mais fortalecido em relação ao início da pandemia, em março. “Quando o sistema de Saúde está organizado e as ações corretas são tomadas muitas vidas podem ser salvas. É isso que o nosso governo tem procurado fazer”, afirmou.
O governador também enfatizou o trabalho do Governo de Minas junto às prefeituras. Segundo o chefe do Executivo, diferentemente de outros estados que tiveram uma decisão centralizada, Minas Gerais descentralizou as decisões. “Por meio do Plano Minas Consciente auxiliamos os municípios na tomada de decisão. Aprimoramos os protocolos para enquadrar à realidade das cidades”, explicou.
Legado
Os constantes investimentos em hospitais de estruturas permanentes serão um legado que as ações de enfrentamento à pandemia deixarão para o Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado. De fevereiro a agosto deste ano, foram abertos 1.678 leitos de UTI em Minas Gerais, o equivalente a um aumento de 81%.
Do total de novos leitos de UTI viabilizados no estado, 220 estão na macrorregião de Saúde Sul. Antes da pandemia, eram 281 unidades, número que passou agora para 501, expansão de 78%.
Como resultado, Minas apresenta a menor taxa de óbito pela covid-19 por 100 mil habitantes no país. Com relação à qualificação da rede de saúde pública do Estado, o governo adquiriu 1.047 respiradores para auxiliar os municípios no enfrentamento à pandemia.
Outros 343 equipamentos foram enviados pelo Ministério da Saúde, sendo 174 para uso em UTIs, além de 169 ventiladores de transporte, utilizados em ambulâncias.
O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, explicou que o trabalho de ampliar leitos onde já existia a terapia intensiva é mais fácil, simples e mais seguro do que criar um hospital de campanha. “Nosso objetivo era ter um colchão de leitos para que nenhuma região ficasse desassistida”, disse.
Oliveira
O governador Romeu Zema também entregou seis respiradores nesta sexta-feira (7/8), em Oliveira, na região Centro-Oeste, que vão equipar o Hospital São Judas Tadeu. Os aparelhos vão possibilitar a abertura de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para ampliar a capacidade de atendimento a pacientes com covid-19 no município e na região.
Do total de 1.678 novos leitos de UTI viabilizados em todo o estado desde o início da pandemia, 141 estão na macrorregião de Saúde Oeste. Antes, eram 109 unidades, número que passou agora para 250, o equivalente a um aumento de 129%. Hoje, Minas Gerais conta com 3.750 leitos de UTI na rede pública.
Ao todo, com a entrega desta sexta-feira, o Governo de Minas já destinou à macrorregião de Saúde Oeste 13 respiradores invasivos e 2 cardioversores para auxílio no enfrentamento do coronavírus nas cidades.
Esforços
Durante a cerimônia, que também contou com a presença do secretário de Saúde, Carlos Eduardo, Romeu Zema afirmou que as entregas demonstram o esforço da gestão para equipar os hospitais da rede pública e ampliar a capacidade de atendimento.
“Hoje, o estado tem um sistema de Saúde muito melhor do que o que tinha no início do ano. Nós compramos novos aparelhos, recolhemos e consertamos outros. Isso tem nos dado condição para prestar atendimento aos mineiros e lidar com a pandemia de uma forma efetiva”, avaliou.
Zema também lembrou que a adesão dos mineiros à máscara de proteção e aos cuidados de higiene e distanciamento são fundamentais para o controle da pandemia.
“Não vamos facilitar. Estamos longe de ter vencido a guerra, ainda teremos muitas batalhas pela frente. Precisamos continuar com todas essas medidas de segurança. Distanciamento, uso da máscara, higienização. Até que uma vacina fique pronta e as pessoas sejam imunizadas, não há alternativa”, explicou.
Também participaram da entrega o deputado estadual Gustavo Mitre; a prefeita de Oliveira, Cristine Lasmar; o diretor administrativo do Hospital São Judas Tadeu, Ramon Alves Gonçalves; entre outras autoridades.
Investimentos
Em quase cinco meses de pandemia, o Estado de Minas Gerais já repassou cerca de R$ 1,2 bilhão para estruturar a assistência de Saúde nos municípios mineiros. Equipar a rede pública é a prioridade do governo, tanto como estratégia para enfrentamento da doença no estado quanto como ação de responsabilidade fiscal.
Agência Minas
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