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Segundo o delegado que cuidou das investigações, Luiz Jardim, os trabalhos de inteligência duraram cerca três meses, sendo constatado que a adolescente recebia mensagens via direct de pessoas diversas, sobre assuntos privados, principalmente supostas traições de casais, para, posteriormente, publicá-las no stories do perfil criado.
“A conclusão das investigações, além de permitir a responsabilização da suspeita do ato infracional, tem o objetivo de desestimular novos crimes cibernéticos dessa natureza, tendo em vista as consequências nocivas e imprevisíveis”, diz o delegado.
Segundo apurou a polícia, entre os agravantes dos ataques, uma pessoa da cidade, que não era a autora dos stories, passou a ser acusada de ser responsável pelas informações, e, por isso, chegou a sofrer ameaças, quando, na realidade, era também vítima.
Preocupação
A situação causou ainda mais preocupação, segundo o delegado, pois em janeiro deste ano, numa cidade próxima a São João Evangelista, uma jovem teria se suicidado por conta de difamações a seu respeito, divulgadas também em redes sociais.
Luiz Jardim informa que as investigações continuarão, pois o objetivo é identificar, também, as pessoas que enviavam as mensagens para a adolescente, para divulgação no perfil dela. Essas pessoas também são responsáveis pela violação da lei.
O nome da operação, segundo o delegado, foi escolhido por fazer referência ao modo pelo qual o ato infracional era praticado, por meio de rede social, com a divulgação de supostos fatos constrangedores, que não deveriam ser difundidos publicamente.
Estado de Minas
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