Foto: Ascom/Prefeitura de Ipatinga/Divulgação |
É o que mostra o boletim epidemiológico do governo, divulgado nesta quinta-feira (30).
Minas Gerais já teve 123.415 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, dos quais 2.692 acabaram em morte. Foram 4.021 casos e 84 óbitos a mais em 24 horas. Outras 121 mortes seguem em investigação.
Ainda segundo os dados do governo, 93.768 pacientes se recuperaram da doença no estado.
Desse total de pacientes diagnosticados com a Covid-19, 13.867 tiveram que ser internados na rede pública ou privada e 109.548 ficaram em isolamento domiciliar. Em 2020, houve 38.197 internações por síndrome respiratória aguda grave (na qual se inclui a Covid-19), 1.169% a mais em relação ao mesmo período de 2019.
Na rede pública, 71.708 pessoas foram testadas para saber se estavam com Covid-19.
Casos por município
O município com mais casos da doença é Belo Horizonte, com 19.112, com 498 mortes.
A situação da capital mineira não melhorou, mesmo após um mês de fechamento quase completo do comércio, para manter as pessoas em isolamento e evitar aglomerações. Como o G1 mostrou nesta quarta, as mortes mais do que triplicaram no período e a situação dos leitos de UTI continua preocupante.
Ocupação dos leitos no estado
Na manhã desta quinta-feira (30), a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 67%, referente ao dia 29. Na região central do estado, chega a 78%. São 3.727 leitos de UTI públicos.
Já a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria em Minas está em 59%. São 20.711 leitos de enfermaria. Na região central, a taxa chega a 69%.
Veja no quadro abaixo os outros municípios mineiros que estão com mais casos de coronavírus e tiveram mais mortes decorrentes da doença, segundo os dados desta quinta-feira (30):
Os dez municípios mineiros com mais casos de Covid-19 e mais mortes pela doença em 30/7/2020. — Foto: G1 Minas, com dados da SES-MG |
Perfil dos pacientes
A maioria dos pacientes que morreu em decorrência do novo coronavírus é homem: 58% do total. E idosos: 77% têm mais de 60 anos. 36% são de cor branca e 37% de cor parda. Além disso, 83% dos óbitos ocorreram em pacientes que já tinham fatores de risco, principalmente doença cardiovascular, hipertensão e diabetes.
Outros fatores de risco registrados foram pneumopatia, doença renal, transtornos mentais, doença neurológica, tabagismo, neoplasia, hipotireoidismo e doença genitourinária.
No início da pandemia, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) informava qual era a comorbidade de cada paciente que havia morrido com a Covid-19. Em abril, no entanto, a pasta parou de informar. Questionada, a SES disse que, pela "possibilidade de ocorrência em municípios de pequeno porte", "os pacientes podem ser facilmente identificados, quando descritas características específicas". "Assim sendo, no intuito de mantermos a confidencialidade das informações fornecidas pelos pacientes e/ou familiares, passamos a não mais divulgar o descritivo detalhado de informações por paciente".
G1 Minas - Belo Horizonte
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