Foto: Divulgação/Cruzeiro |
A medida ainda não atingirá o departamento de futebol. Em um primeiro momento os jogadores seguirão cumprindo as determinações das férias, mas poderão ter uma redução de 25% do salário no fim do periodo de descanso, que foi forçado devido ao Covid-19.
A informação sobre as supensões de contrato foi antecipada pelo Globoesporte e confirmada pelo HD. Segundo informações recebidas a suspensão vai durar 60 dias, com início em 24 de abril e término em 25 de junho.
Ainda segundo apurações do HD, houve uma convocação de reunião para funcionários dos centros de treinamentos nesta sexta-feira (24). Colaboradores da Toca II se dirigiram ao CT de forma escalonada: administrativo e demais colaboradores se reuniram por volta das 9h com a diretoria; e membros da comissão técnica no horário de 11h.
Por telefone os funcionários da Toca I também foram convocados para comparecer ao CT da base, onde receberam a informação da suspensão de contratos. Só na 'Toquinha' mais de 80 profissionais ficarão em casa por dois meses recebendo 30% do salário do Cruzeiro e 70%, segundo regras, pelo Governo Federal.
Funcionários das sedes sociais, Barro Preto e Campestre, e da sede administrativa, também foram reunidos. Como promoveu encontro de pessoas o Cruzeiro pediu nos avisos que fossem respeitadas as medidas do Ministério da Saúde, principalmente sobre o uso de máscaras.
Nessas reuniões foram informados os detalhes do acordo e quando aconteceriam os pagamentos dos benefícios. A primeira parcela será paga em 30 dias, contados a partir da assinatura do acordo de suspensão do contrato trabalhista. Portanto, o primeiro "salário" dos funcionários neste período de suspensão cairá na conta bancária de cada um em 23 de maio.
A reportagem teve acesso ao documento enviado aos colaboradores, que se reuniram nesta sexta-feira para reuniões nas sedes do clube. Um contrato com cinco cláusulas.
A diretoria do Cruzeiro recomendou que todos respeitassem as medidas do Ministério da Saúde, e, portanto, comparecessem ao encontro de máscara.
Clubes sociais
Como há a proibição de funcionamento dos clubes sociais para evitar aglomerações e, assim, impedir o contágio do coronavírus, os funcionários das sedes Campestre e Barro Preto, também terão os seus contratos suspensos.
O Hoje em Dia conversou com um colaborador que revelou, aproximadamente, a suspensão de contrato de quase 50 funcionários em uma das sedes do clube. Haverá trabalho em regime escalonado e cerca de dez colaboradores ficaram em atividade nessa sede.
Oficial
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Conselho Gestor cruzeirense. A informação é que o clube deve publicar nas próximas horas um comunicado oficial sobre as suspensões de contrato dos funcionários.
Hoje em Dia
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