Intenção é estimular compra de produtos de higiene e estimular indústria da construção civil. Apesar disso, prefeito quer manter isolamento por 15 dias.
Foto: Marcos Serra Lima/G1 |
Confira abaixo o comércio liberado para funcionar (em negrito, seguem as lojas que passam a integrar a lista nesta sexta):
lojas de conveniência;
de material de construção;
mercearias;
aviários;
depósitos;
comércio de insumos agrícolas;
comércio de gás liquefeito de petróleo;
mercados;
hortifrutis;
padarias e confeitarias;
açougues;
peixarias;
distribuidoras;
transportadoras;
postos de combustível;
lojas de medicamentos veterinários, alimentos e produtos de uso animal.
A reabertura foi autorizada em decreto pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). A intenção, diz ele, é permitir que clientes comprem produtos básicos de higiene nas conveniências. E, de outro lado, fomentar a economia da indústria.
"Esse pessoal da indústria da Construção Civil precisa continuar trabalhando, a economia girando", disse na quinta (26).
Em outro decreto, o governador Wilson Witzel também estendeu a lojas de materiais de construção de todo o RJ o direito de abrir.
As restrições para os outros estabelecimentos continuam.
Também na quinta-feira, Crivella repetiu o apelo para que as pessoas fiquem em casa.
"Os próximos 15 dias têm que ser de absoluto, sagrado, religioso isolamento. É o que tenho ouvido de professores, infectologistas, minha secretária de saúde, diretores de hospital. Os próximos 15 dias é todo mundo em casa".
Reabertura gradual
Ao prestigiar o primeiro dia de trabalho das Forças Armadas desinfectando o transporte público, o prefeito também detalhou os planos para a reabertura gradual do comércio.
Ele disse que, desde o primeiro caso de coronavírus registrado na cidade, o número foi se multiplicando por dez diariamente. Ao fechar o comércio, o crescimento da curva foi achatando.
"Por isso, disse ontem: já começamos a avistar uma luz ao fim do túnel e achamos que em uma quinzena poderemos voltar aos poucos as atividades".
Especialistas criticam
A possibilidade de se afrouxarem ainda mais as medidas restritivas é criticada por especialistas de saúde.
Roberto Medronho, epidemiologista da UFRJ, alerta que suspendê-las agora "será pior". "Porque teremos mais à frente uma epidemia com mais mortes e também uma crise econômica", disse.
"Reconhecemos o impacto econômico que isso traz, mas agora temos que salvar vidas. Precisamos que os governantes, em especial o governo federal, invistam em medidas para mitigar o efeito econômico, especialmente nas classes menos favorecidas", emendou.
(G1 Rio)
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