Sabrina Resende/Parque do Rola-Moça/Divulgação |
As denúncias que levaram a abertura de investigação também explodiram. Há três anos, os órgãos de segurança receberam 3.961 queixas de violência física contra os animais ou de abandono. Até novembro deste ano foram 4.564 reclamações protocoladas. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (Sesusp).
Segundo especialistas em meio ambiente, somente fiscalizações mais intensas e punições mais rígidas podem colocar um freio nessa situação.
Dentre os principais crimes cometidos contra os animais está o abandono. E nessa época do ano, quando os tutores viajam, o quadro tende a piorar. O Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, terceiro maior em área urbana do país, é um dos destinos escolhidos por quem resolve simplesmente se desfazer dos bichinhos de estimação.
Educadora ambiental da unidade de conservação, Sabrina Resende explica que, durante todo o ano, o local registra ocorrências do tipo, que, em dezembro, a situação se agrava.
“Acredito que, pelo fato de as pessoas viajarem nesta época, muitas acabam deixando os animais para trás. Mas não é só por causa disso. Quando o cão está velho ou doente também é abandonado”.
Solidão
Soltos no Rola-Moça, os animais passam fome, sede e frio. “Não podemos alimentá-los”, lamentou Sabrina. Outro agravante, diz a educadora ambiental, é que os cães são um risco para a fauna local.
(Hoje em Dia)
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