Divulgação / Polícia Civil |
"Um detalhe importante. O Estado não gastou nada com o carro. A adaptação e equipamentos foram doados. A manutenção será custeada com dinheiro apreendido com o próprio criminoso que o ostentava e que está preso. O Estado só pagará a gasolina e o uso será restrito a operações e ações de vulto onde necessário”, destacou o diretor da 6ª Delegacia de Polícia Regional do Interior, delegado Adroaldo Schenkel. Após autorização judicial concedida pelo juiz Alan Peixoto de Oliveira, da 2ª Vara Criminal, o Camaro foi adaptado e, em parceria com o Ministério Público, através do promotor Júlio Ballardin, foi destinado verba para o envelopamento, grafismo e colocação das luzes e sirenes.
Em um ano da primeira fase da Operação Pólis, a Polícia Civil apurou que mais de R$ 1 bilhão foi movimentado, entre 2012 e 2018, nas contas bancárias dos estelionatários. Há uma estimativa inclusive de que, desde os anos 2000, os golpistas obtiveram mais de R$ 10 bilhões, com veículos, imóveis, valores obtidos com os crimes de estelionato. O trabalho investigativo resultou em mais de 2000 quebras de sigilo fiscal, bancário, financeiro e telefônico; mais de 250 veículos recolhidos; mais de 150 imóveis com restrições de alienação; e apreensão de R$ 150 milhões entre bens móveis e imóveis. No período, os policiais civis investigaram 400 pessoas entre estelionatários e “laranjas”. Já existem inquéritos remetidos ao Poder Judiciário com dezenas indiciados e denúncias. Quatro criminosos encontram-se presos preventivamente. Informações do Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site.