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De acordo com a Aneel, o reajuste tarifário autorizado à Cemig ocorre para compensar os custos da empresa com a compra de energia. Ainda segundo a agência, a recomposição de todas as empresas distribuidoras do país é sempre feita anualmente.
Segundo a Cemig, a empresa teve uma despesa adicional de R$ 1,5 bilhão para comprar energia das termelétricas de junho do ano passado até fevereiro deste ano. A explicação seria a escassez de chuvas no período. O reajuste, afirmou a Cemig, é "para garantir o fornecimento aos clientes mineiros".
Do valor cobrado na tarifa, apenas 22% ficam na Cemig e se destinam a remunerar o investimento, cobrir a depreciação dos ativos e outros custos da empresa. Os demais 78% são utilizados para cobrir encargos setoriais (13%), tributos (30%), energia comprada (29%) e encargos de transmissão (6%).
Bandeiras tarifárias
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou também nesta terça-feira (21) um reajuste nos valores da bandeira tarifária amarela e da bandeira vermelha, nos patamares 1 e 2.
A bandeira amarela passou de R$1 para R$1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$3 para R$4 e a bandeira vermelha patamar 2 subiu de R$5 para R$6 por 100 kWh consumidos.
A bandeira que vai vigorar no mês de junho ainda será definida no dia 31 de maio. Estes novos valores vão depender desta definição.
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/05/21/conta-de-luz-vai-ficar-mais-cara-em-minas-gerais.ghtml
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