A criança em destaque à esquerda - Foto: Portal Caparaó |
Lavrador, Ednei trabalha da roça e explica que mesmo com as dificuldades ele tem consigo manter a casa, com a esposa e agora com a chegada do segundo filho, o Eduardo de apenas oito dias as coisas ficaram um pouco mais difícil
Edineiconta a história do Dheyson ficou conhecida a partir de uma postagem no facebook, de uma família que mora em São Paulo e no carnaval visitaram a propriedade que o casal reside e ficaram sensibilizados. “Isso, essa família de Rio Claro, São Paulo esteve aqui na propriedade que eu moro e depois que eles foram embora a dona da propriedade me procurou e me perguntou se haveria algum problema em eles me ajudarem de alguma forma no tratamento da criança, mesmo relutando eu aceitei”, disse o lavrador.
Ele conta que a primeira barreira foi ter que engolir o próprio orgulho. “Na vida toda até agora sempre procurei ajudar as pessoas e tirar o meu sustento e da minha família através do meu trabalho. Então, Deus colocou essas pessoas que a gente nuca tinha visto na vida e nos propõem a nos ajudar e a partir daí as coisas foram transformando, através dela vieram outras e cada dia essa corrente só aumenta com as pessoas sensibilizadas com o problema do meu filho. Eu so tenho que agradecer a Deus e cada pessoa que vem nos visitar, trazer uma ajuda ou até aquela que nos traz uma palavra de conforto, um ombro amigo”, comenta.
A luta da família é para dar uma melhor qualidade de vida ao seu filho.
Ao falar da doença do filho, o casal se emociona. “Eu fico olhando para o meu filho nesta situação e se eu pudesse tirar a minha pele e trocar com a dele, eu faria. Um pai faz qualque coisa pelo filho”, comenta Ednei.
Marina Robadel, mãe de Eduardo e Dheyson, assim como o pai das crianças, Marina sofre na pele o preconceito que as pessoas têm com o filho. “Ele é pequeno ainda e não entende, mas fico pensando o que vou falar com ele, quando me perguntar porque ele é assim e porque as crianças não brincam com ele”, conta em meio às lágrimas a mãe do garoto, que alheio às dificuldades e tormentos do dia a dia, brinca pelos cômodos da casa.
Dheyson precisa de cuidados especiais durante o dia todo e uma verdadeira luta para a família.
Doações podem ser feitas diretamente ao casal, que reside no Córrego Boa Sorte, na região do Guarani em reduto ou através de depósitos bancários.
BANCO SICOOB. Agência 3049
Conta 248649 - Ednei Junior Robadel
O telefone de contato é (33) 984015492
A doença
A ictiose lamelar é a forma mais grave da ictiose. É caracterizado pela desordem a nível da morte celular e escamamento das células da pele que acontece com taxa acelerada. As pessoas com essa mutação apresentam muitas fissuras na pele, pois ela “parte-se”, o que provoca dor, e cria muitas cicatrizes, por esse motivo estas pessoas sentem muito preconceito por parte dos outros.
As células da pele vão envelhecendo de forma espontânea e uma vez mortas, a pele sofre um processo de descamação da camada córnea – mais superficial – que em pessoas de pele normal é invisível e organizada.
Nos doentes com ictiose, a descamação é alterada por vários motivos: têm demasiadas células a envelhecer ao mesmo tempo e acabam por morrer em grandes quantidades ou as células que envelhecem, fazem-no de forma não natural, acabando por ficar retidas na camada córnea, em forma de escamas aderentes.
Tratamento
Não existe nenhuma cura para a Ictiose, apenas tratamentos, muitos deles sob a forma de cremes e hidratação constante que ajuda a suavizar e aliviar os sintomas.
Apenas um dermatologista experiente poderá fazer um diagnosticocorrecto para determinar qual o tipo de Ictiose. (Informações do Portal Caparaó)
https://www.portalcaparao.com.br/noticias/visualizar/29895/familia-de-reduto-luta-para-cuidar-do-filho-de-18-meses-com-doenca-rara
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