Foto: Bruno Cantini / Atlético / Divulgação |
História que é dividida em duas partes: antes e depois de 2013, pois o Galo joga pela sexta vez o torneio nas últimas sete edições. Antes, entre 1960 e 2012, foram quatro participações.
E pegando o recorte a partir de 2013, fica evidente que não apenas os xingamentos da torcida afetam Levir. Isso porque ele é o único treinador com aproveitamento inferior a 50% dirigindo o Atlético na Libertadores nas últimas seis edições disputadas.
Não se pode considerar Rogério Micale, pois ele dirigiu o time uma vez apenas, a volta das oitavas de final de 2017 quando o empate sem gols com o Jorge Wilstermann, da Bolívia, decretou a precoce queda atleticana.
NÚMEROS
Tivesse vencido o Cerro Porteño, Levir alcançaria 52,38% de aproveitamento nas 14 partidas em que dirigiu o Atlético na Copa Libertadores. Mesmo assim teria a pior marca entre os treinadores que comandaram o time na competição em mais de uma partida a partir de 2013.
Mas a derrota fez os números serem ainda mais cruéis com Levir. O aproveitamento dele nos 14 jogos é de 45,23%.
Ele ainda carrega outras marcas ruins. A derrota para o Cerro Porteño foi a primeira do Galo, no Mineirão, pela fase de grupos da Copa Libertadores.
Antes, nesta etapa, o time tinha sido derrotado apenas no Independência, pelo Atlas, do México, em 2015, com Levir no comando.
No total, em 43 partidas como mandante na Libertadores, isso desde 1972, o Atlético perdeu apenas três vezes. Duas foram com Levir.
O treinador foca agora na partida da próxima terça-feira (12), contra o Nacional, do Uruguai, em Montevidéu, quando uma vitória é fundamental para que Levir não perca a sustentação dada pelos números, como ele mesmo já afirmou várias vezes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site.