Izabela Barroso trabalhava há quatro meses na Vale; família afirma que corpo da engenheira foi identificado através das digitais na tarde deste sábado (2).
Foto: Gustavo Câmara/Arquivo pessoal |
Izabela era engenheira de minas e trabalhava na Vale há cinco anos. Ela havia sido transferida para a Mina do Feijão há pouco mais de quatro meses.
Revolta
A tragédia em Brumadinho já deixou mais de 100 vítimas fatais e diversas pessoas seguem desaparecidas. Ao longo da semana de buscas, o irmão de Izabela, Gustavo Câmara, falou com a imprensa e reclamou da falta de informações e de atenção por parte da mineradora Vale. “Nós estamos meio perdidos. Ninguém nos informa de nada. Não há nenhum representante da empresa para lidar com as famílias. A Vale só fala com a imprensa e com os acionistas”, desabafou em entrevista no dia 26 de janeiro.
Gustavo também condenou o local onde a irmã trabalhava e falou em crime por parte da empresa. “Importante a gente frisar que aquilo não foi um desastre. Aquilo foi um crime. A Vale cometeu um crime, aquilo não é um desastre. Desastre é terremoto, é maremoto, é furacão, aquilo não é desastre. Você construir uma barragem sobre a cabeça de 800 funcionários e pedir que eles trabalhem debaixo dessa barragem, isso é crime”, disse ao site G1 no dia 28, após ele e a família terem ido até Brumadinho em busca de informações.
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