Foto: Cristiano Andujar/Inova Foto/CBV/Divulgação |
Final mineira, disputada em Santa Catarina, termina com vitória cruzeirense por 3 a 0
Parecia final de Estadual, mas teve um sabor extra. O clássico do vôlei mineiro foi longe de casa, mas nem por isso deixou de ser emocionante. Ainda mais por decidir um título. Jogando em Lages, cidade do interior de Santa Catarina, o Cruzeiro derrotou o Minas por 3 sets a zero (parciais de 29/27, 25/22 e 25/22) e conquistou o tetracampeonato da Copa Brasil, sendo o primeiro clube a conquistar o torneio por duas vezes consecutivas.
Com o título, a equipe cruzeirense garantiu vaga na próxima final da Supercopa, que reúne os campeões da Copa Brasil e da Superliga 2018/2019. O troféu marcou a 33ª conquista da Raposa em 44 campeonatos, desde 2010.
O duelo mineiro começou com o Minas em vantagem. Logo no início do jogo, a equipe do técnico Nery Tambeiro abriu quatro pontos de frente. Os dois times investiram nos saques forçados, o que gerava muitos erros de ambos os lados.
Aos poucos, o Cruzeiro tirou a diferença e passou à frente, mas o Minas conseguiu o empate em 25 a 25. Em uma grande jogada do ponteiro Taylor Sander, que caiu em quadra e teve tempo de se levantar, o americano tocou com efeito e colocou a bola por entre o bloqueio duplo do Minas para fechar o primeiro set em 29 a 27.
O Minas perdeu o ritmo na segunda parcial. Aproveitando as falhas de defesa e ataque do adversário, o Cruzeiro abriu cinco pontos de vantagem. Marcelo Mendez, treinador cruzeirense, pediu tempo quando viu a equipe celeste desperdiçar três ataques seguidos. O Minas chegou a esboçar uma reação, que acabou no bloqueio duplo de Filipe e Le Roux, que deram mais um set à Raposa: 25 a 22.
A terceira parcial, literalmente, repetiu o roteiro da anterior. Nery Tambeiro pediu tempo, por duas vezes, para tentar acertar a equipe, mas o Cruzeiro tratou de colocar seis pontos de frente. Completamente perdido, o Minas entregava pontos de graça ao adversário. O relaxamento chegou também ao outro, com os cruzeirenses errando bolas consideradas mais facéis. No saque para fora de Marlo, o Cruzeiro fechou o set em 25 a 22 e o jogo em 3 sets a 0.
Festejado pelos torcedores catarinenses o ponteiro Filipe, capitão do Cruzeiro, desabafou após a conquista, a primeira de âmbito nacional do Cruzeiro. Segundo o jogador, a Raposa estava sendo desacreditada depois da saída de peças importantes como o levantador Uriarte, o central Simon e o oposto Leal.
- Muita gente duvidou da gente, com a saída de alguns jogadores, mas sabíamos que precisávamos de um pouco de tempo para as adaptações do LeRoux, do Sander. Para mim é maravilhoso saber que essa equipe continua vencedora, batalhadora. Quero dar parabéns para todos, para os tetracampeões. Ontem (sábado), eu até tive um breve momento desse também, quando estava um a um contra o Maringá, a torcida começou a gritar meu nome, aqui também aconteceu. É reconhecimento, para mim é muito gratificante e espero continuar assim por muito tempo.
https://globoesporte.globo.com/mg/volei/noticia/em-sc-cruzeiro-vence-minas-e-conquista-o-tetra-da-copa-brasil.ghtml
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