Crédito: Reprodução/TV Globo |
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Minaspetro), entre 30 e 40% dos postos já estão com falta de combustível. O Minaspetro destacou que é de responsabilidade dos proprietários dos postos a alta abusiva no preço do produto, conforme ocorreu em várias cidades e gerou muita reclamação.
A situação é agravante. O comércio começou a sentir o reflexo. Em alguns não há mais algumas mercadorias. A Cemig também suspendeu o atendimento, devido encontrar dificuldade para realizar suas atividades.
A situação dos animais não é diferente. Alimentos não estão chegando nos estabelecimentos da região com a paralisação que já dura 4 dias.
Informação do site oficial do Minaspetro:
O movimento de greve iniciado pelos caminhoneiros na última segunda-feira, 21, e que persiste até esta quinta-feira, 24, já prejudica o abastecimento de boa parte dos postos de combustíveis que operam em MG.
O Minaspetro, entidade que representa os cerca de quatro mil postos revendedores de combustíveis de MG, estima extraoficialmente que entre 30 e 40% destes estabelecimentos já estão com a falta de um combustível específico ou mesmo sem nenhum produto para a comercialização aos consumidores.
Lembramos que a situação é agravada pelos bloqueios nos acessos à Refinaria Gabriel Passos (Regap), que impedem a chegada e saída dos caminhões que abastecem os postos revendedores.
Caso o cenário de greve persista nas próximas horas e dias, há sim o risco de desabastecimento geral dos estoques, uma vez que os postos que ainda possuem o produto para a venda ao consumidor poderão não ter a efetiva renovação dos combustíveis armazenados.
O Minaspetro ressalta que não faz levantamentos para identificar se os nossos representados sofrem com a falta de combustível; toda e qualquer informação obtida pela entidade é repassada de forma voluntária pela Revenda, ou seja, os donos de postos procuram o Sindicato para informar da falta de combustível em seu estabelecimento.
É importante informar aos consumidores para que estes não promovam a chamada “corrida aos postos”, o que, de fato, aceleraria o processo de desabastecimento dos estabelecimentos.
Por fim, pontuamos que o Sindicato não entra no mérito sobre baixas ou altas no preço de venda dos combustíveis nos postos, pois:
Não é o papel sindical da instituição;
Não fazemos, junto aos postos, pesquisas de preço, estoque, volume de compra ou qualquer outra informação de cunho comercial;
Não existe tabelamento no setor, portanto o mercado de combustíveis é livre. Cada empresário define seu preço de venda, que varia de acordo com inúmeros fatores, tais como estratégias comerciais, localização, concorrência, entre outros.
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