Foto: Breno Mendes/Social FC/Divulgação - Presidente do Social, Chico Simões, no detalhe. |
No próximo dia 31 de outubro, às 14h, na sede da FMF (Federação Mineira de Futebol), em Belo Horizonte, vários representantes de clubes do futebol mineiro terão uma reunião com o recém-presidente eleito, Adriano Aro. O objetivo do encontro é buscar soluções para minimizar o déficit dos clubes do futebol mineiro, principalmente no interior do Estado, onde grande parte dos clubes se encontram em situação financeira alarmante.
O encontro foi sugerido pelo presidente do Social, Chico Simões, que vem buscando soluções para o custeio dos gastos dos clubes do Módulo-II e da Segunda Divisão (corresponde na verdade a 3ª divisão). Ainda durante a competição desse ano, o presidente Socialino iniciou as conversas com outros presidentes de clubes e quase todos confirmaram a dificuldade financeira por que passam as “pequenas” equipes do interior que, não recebem apoio financeiro da federação e ainda precisam arcar com altas taxas como de arbitragem e documentação, ficando praticamente inviável a disputa do campeonato.
O próprio Adriano Aro esteve em Coronel Fabriciano no mês de março e compreendendo as dificuldades que passam os clubes, se colocou a disposição para juntos buscarem alternativas viáveis. Agora, com sua eleição para presidente, há toda uma expectativa de que os clubes tenham seu apoio na solução de minimizar os prejuízos e fazer um belo campeonato mineiro, fortalecendo o campeonato regional e a FMF.
Para o presidente do Saci, os clubes até se desdobram, mas as contas não batem e muitos clubes estão completamente endividados. “Disputar um Campeonato Mineiro do Módulo-II ou da Segunda Divisão é um suicídio financeiro para os clubes. Prova disso que, ao termino das competições os clubes adquirem dívidas com atletas e funcionários, fornecedores e com a própria Federação Mineira. E isso vai se tornando uma bola de neve, pois você entra em uma competição já devendo a outra. Por isso precisamos estudar algumas possibilidades, todos juntos (clubes e federação) para não deixar acabar o futebol profissional do interior”, disse o presidente do Social FC.
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