quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Representantes de clubes do interior se reunirão com Adriano Aro, novo presidente eleito da FMF

Foto: Breno Mendes/Social FC/Divulgação - Presidente do Social, Chico Simões, no detalhe. 


No próximo dia 31 de outubro, às 14h, na sede da FMF (Federação Mineira de Futebol), em Belo Horizonte, vários representantes de clubes do futebol mineiro terão uma reunião com o recém-presidente eleito, Adriano Aro. O objetivo do encontro é buscar soluções para minimizar o déficit dos clubes do futebol mineiro, principalmente no interior do Estado, onde grande parte dos clubes se encontram em situação financeira alarmante.

O encontro foi sugerido pelo presidente do Social, Chico Simões, que vem buscando soluções para o custeio  dos gastos dos clubes do Módulo-II e da Segunda Divisão (corresponde na verdade a 3ª divisão). Ainda durante a competição desse ano, o presidente Socialino iniciou as conversas com outros presidentes de clubes e quase todos confirmaram a dificuldade financeira por que passam as “pequenas” equipes do interior que, não recebem apoio financeiro da federação e ainda precisam arcar com altas taxas como de arbitragem e documentação, ficando praticamente inviável a disputa do campeonato.

O próprio Adriano Aro esteve em Coronel Fabriciano no mês de março e compreendendo as dificuldades que passam os clubes, se colocou a disposição para juntos buscarem alternativas viáveis. Agora,  com sua eleição para presidente, há toda uma expectativa de que os clubes tenham seu apoio na solução de minimizar os prejuízos e fazer um belo campeonato mineiro, fortalecendo o campeonato regional e a FMF.

Para o presidente do Saci, os clubes até se desdobram, mas as contas não batem e muitos clubes estão completamente endividados. “Disputar um Campeonato Mineiro do Módulo-II ou da Segunda Divisão é um suicídio financeiro para os clubes. Prova disso que, ao termino das competições os clubes adquirem dívidas com atletas e funcionários, fornecedores e com a própria Federação Mineira. E isso vai se tornando uma bola de neve, pois você entra em uma competição já devendo a outra. Por isso precisamos estudar algumas possibilidades, todos juntos (clubes e federação) para não deixar acabar o futebol profissional do interior”, disse o presidente do Social FC.

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