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O Atlético-MG parecia se encaminhar para uma classificação às quartas de final da Libertadores bem ao estilo de como ganhou a competição em 2013: com sofrimento e...
O Atlético-MG parecia se encaminhar para uma classificação às quartas de final da Libertadores bem ao estilo de como ganhou a competição em 2013: com sofrimento e defesaça de São Victor. Porém, dessa vez, o destino não reservava um final feliz para o torcedor que lotou o Independência.
EFE
A equipe alvinegra vencia por 1 a 0 o Atlético Nacional nesta quinta-feira e revertia a desvantagem do duelo de ida das oitavas de final, mas um gol aos 43 minutos do segundo tempo frustrou o sonho do bicampeonato na competição continental.
Fernandinho abriu o placar logo aos 20 minutos do primeiro tempo, e o time da casa seguiu no domínio da partida até o fim, mas não conseguia o resultado que o classificaria e evitaria a decisão dos pênaltis. Os visitantes só se defendiam e, em uma das duas boas oportundiades que tiveram, viram Victor fazer uma defesaça e salvar o Atlético-MG.
Porém, quando tudo parecia que ficaria para as penalidades, Duque balançou a rede e calou o Independência. Dessa vez, não teve virada como ocorreu contra o Newell's Old Boys e Olimpia em 2013.
Com todos os confrontos desta fase definidos, o Brasil só será representado nas quartas de final pelo Cruzeiro. Já o Atlético Nacional enfrentará o Defensor, do Uruguai, que eliminou o The Strongest, da Bolívia.
O jogo
Precisando de um gol a qualquer custo, o Atlético-MG se mandou ao ataque e pressionou o adversário desde o início. Marcando a saída de bola dos colombianos, o time mandante dominava o jogo, mas não criava boas chances parar abrir o placar.
Na primeira grande oportunidade que teve, a equipe alvinegra abriu o placar. Aos 19 minutos, Tardelli acertou a trave após concluir cruzamento de Jô. Na sequência do lance, Fernandinho aproveitou passe de Tardelli, escapou da marcação dentro da área e finalizou no canto esquerdo do goleiro Armani para a festa da torcida presente no Independência.
Na sequência da etapa inicial, os mineiros seguiram com maior volume de jogo, mas pecavam antes de concluir as jogadas. O Atlético Nacional, por sua vez, arriscava em contra-ataques e, mesmo raramente, passou a criar algum perigo à meta adversária, como em finalização de Valencia, que saiu rente à trave.
Depois do intervalo, o cenário da partida seguiu o mesmo. O Atlético-MG mostrava maior interesse para evitar que a decisão fosse aos pênaltis, mas encontrava dificuldades para finalizar. Na melhor delas, Jô foi acionado na área aos 24 e finalizou à esquerda do alvo. O Atlético Nacional marcava com eficiência, e descia ao campo ofensivo poucas vezes.
Apesar do domínio, o time da casa quase viu sua situação se complicar aos 29, mas ‘São Victor' apareceu. Cardenas recebeu passe completamente livre na entrada da área e concluiu na saída do goleiro, que fez defesaça.
A resposta veio seis minutos mais tarde, quando Rever cabeceou para fora após cobrança de falta de Ronaldinho na área. Aos 39, Ronaldinho teve a chance de selar a classificação, mas chutou fraco e no meio do gol.
A decisão nos pênaltis já se desenhava, quando o balde de água fria nos mineiros ocorreu. Aos 43 minutos, Cardona cruzou rasteiro da esquerda para o meio da área. Duque, em posição de impedimento, concluiu para o fundo da rede.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 1 X 1 ATLÉTICO NACIONAL
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 1 de maio de 2014, quinta-feira
Horário: 19h15 (de Brasília)
Árbitro: Patricio Loustau (ARG)
Assistentes: Diego Bonfa e Ivan Nuñez (ambos da Argentina)
Cartões amarelos: (Atlético-MG) Victor (Atlético Nacional) Mejía, Bernal, Henríquez
Gols: Atlético-MG: Fernandinho, aos 20 minutos do primeiro tempo
Atlético Nacional: Duque, aos 43 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-MG: Victor; Alex Silva, Leonardo Silva, Otamendi e Emerson Conceição; Pierre (Réver), Leandro Donizete, Tardelli (Guilherme) e Ronaldinho; Fernandinho (Marion) e Jô
Técnico: Levir Culpi
ATLÉTICO NACIONAL: Armani; Peralta (Duque), Murrillo, Henríquez e Bocanegra; Bernal (Nájera), Mejía, Cardona e Cárdenas; Díaz (Arias) e Valência
Técnico: Juan Carlos Osório