Para não ser punida pela Fifa, Portuguesa quer que torcida entre na Justiça Comum
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após o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) Vale lembrar que,
em 1999, o Gama entrou na Justiça Comum contra a CBF, já que foi
rebaixado após o Botafogo ganhar pontos...
Gazeta Press
A entidade que rege o futebol mundial ameaça punir até seleções de países em que clubes apelem em tribunais não desportivos para resolver problemas em campeonatos. A própria Lusa correria risco de exclusão de torneios continentais. Mas a diretoria crê na liberdade que seus torcedores têm para contrariar as ações do STJD.
"A Portuguesa pode não ir à Justiça Comum, mas temos gente de nome e gabarito que pode ir, como permite o Estatuto do Torcedor", discursou Da Lupa, ciente de que o maestro João Carlos Martins, embaixador do clube, já tinha entrado com processo na Justiça Comum para anular o julgamento dessa segunda-feira antes mesmo de ele acontecer.
Antes de contar com seus torcedores por sucesso em outras esferas, a Lusa tem chance de seguir na Série A no julgamento de seu caso em última instância. O clube entrará com recurso no STJD e nova análise será feito pelo Tribunal Pleno em 27 de dezembro, última dia útil do ano.
A Portuguesa perdeu quatro pontos por ter escalado Héverton na última rodada do Brasileiro. O meia tinha sido julgado e suspenso em sessão ocorrida dois dias antes da partida. A pena acabou colocando a Lusa no lugar do Fluminense entre os novos integrantes da Série B nacional.
Vale lembrar que, em 1999, o Gama entrou na Justiça Comum contra a CBF, já que foi rebaixado após o Botafogo ganhar pontos de uma derrota para o São Paulo devido à escalação irregular do atacante Sandro Hiroshi pelo time tricolor. O clube do DF ganhou a causa e a entidade máxima do futebol foi impedida de realizar o Campeonato Brasileiro do ano seguinte.
Foi criada, então, a Copa João Havelange pelo Clube dos 13, que contou como Brasileirão de 2000. Tanto Gama quanto Botafogo fizeram parte do Módulo Azul, considerado como a primeira divisão.
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