Elkeson e Conca põem o Guangzhou na semi
De amarelo, meia e atacante decidem em vitória dos chineses sobre o Al Ahly. Semifinal diante dos alemães será na próxima terça-feira, novamente em Agadir
Não passa de uma brincadeira - ou um pequeno exagero -, mas o Mundial de Clubes de 2013 terá um segundo representante “brasileiro” na semifinal. É o Guangzhou Evergrande, que derrotou o Al Ahly, por 2 a 0, neste sábado, no Stade Adrar, em Agadir, e garantiu o direito de enfrentar o poderoso Bayern de Munique. Além de atuar de amarelo, mais uma vez os chineses contaram com participações decisivas de Elkeson, Muriqui e Darío Conca, uma espécie de “adotado” por conta de seu sucesso com a camisa do Fluminense.
O ex-jogador
do Botafogo e Vitória foi o responsável por abrir o placar, enquanto o meia
argentino fechou a conta. Muriqui não esteve no mesmo nível da dupla ao
desperdiçar boas chances, mas também foi fundamental com arrancadas e abrindo
espaços para seus companheiros.
Elkeson faz o coração depois de marcar o primeiro gol do Guangzhou em Agadir
(Foto: Reuters)
O
Mundial do Marrocos ainda não terminou para o Al Ahly, que agora segue
para
Marrakesh, onde enfrentará o perdedor de Raja Casablanca e Monterrey,
quarta-feira, pela disputa do quinto lugar. Um dia antes, será a vez de o
Guangzhou tentar surpreender o Bayern, às 17h30m (de Brasília), na
despedida de Agadir do torneio. O GloboEsporte.com acompanha o jogo em
Tempo Real.
Baixo nível técnico no primeiro tempo
Guangzhou
Evergrande e Al Ahly até fizeram um início de jogo empolgante. Poderia ser o
sinal de um grande duelo entre os campeões asiáticos e africanos de 2013. Não
passou de um falso alarme. A verdade é que, para quem está acostumado ao
futebol do ocidente, sul-americano ou europeu, de alto nível, não foi uma boa
partida no que diz respeito à técnica. Não à toa as duas equipes desceram para
o intervalo sem muita história para contar.
Os chineses chegaram perto de marcar em duas oportunidades. Logo no primeiro minuto, Elkeson escorou após escanteio e levou perigo. Aos 14, novamente o camisa 9 recebeu em condições, desta vez por baixo. A finalização de canhota saiu rente à trave esquerda de Ekramy.
Os egípcios encerraram a primeira etapa com uma conclusão a mais (3 a 2). Mas de fato só lamentaram um incrível erro do ídolo do time, Mohamed Aboutrika. Aos cinco minutos, ele desperdiçou a chance de se isolar na artilharia histórica do Mundial de Clubes ao cabecear, livre e sem goleiro, por cima. Para se ter uma ideia do lance, é preciso voltar poucos segundos. Zeng, o arqueiro chinês, havia errado a reposição de forma tosca. Meteab correu e conseguiu cruzamento para o camisa 22, que não aproveitou o presente, permanecendo em igualdade com Messi e o brasileiro Denílson, ex-Pohang Steelers, todos com quatro gols em Mundiais da Fifa.
A
bola, se pudesse ser ouvida, estaria provavelmente reclamando ao apito do
brasileiro Sandro Meira Ricci. Até mesmo Darío Conca, melhor jogador do
Brasileirão de 2010 pelo Fluminense, chegou a errar passes simples.Os chineses chegaram perto de marcar em duas oportunidades. Logo no primeiro minuto, Elkeson escorou após escanteio e levou perigo. Aos 14, novamente o camisa 9 recebeu em condições, desta vez por baixo. A finalização de canhota saiu rente à trave esquerda de Ekramy.
Os egípcios encerraram a primeira etapa com uma conclusão a mais (3 a 2). Mas de fato só lamentaram um incrível erro do ídolo do time, Mohamed Aboutrika. Aos cinco minutos, ele desperdiçou a chance de se isolar na artilharia histórica do Mundial de Clubes ao cabecear, livre e sem goleiro, por cima. Para se ter uma ideia do lance, é preciso voltar poucos segundos. Zeng, o arqueiro chinês, havia errado a reposição de forma tosca. Meteab correu e conseguiu cruzamento para o camisa 22, que não aproveitou o presente, permanecendo em igualdade com Messi e o brasileiro Denílson, ex-Pohang Steelers, todos com quatro gols em Mundiais da Fifa.
Elkeson e Conca matam o jogo
Houve uma diferença do Guangzhou que voltava para o segundo tempo. Não havia alterações, mas poucos minutos seriam suficientes para notar maior verticalidade e menos passes para o lado do time de Marcello Lippi, como se estivesse decidido a matar o jogo diante da fragilidade dos africanos. Foi exatamente o que aconteceu.
Conca festeja o seu gol, o segundo do Guangzhou, diante da desolação de Kenawi, do Al Ahly
(Foto: EFE)
Logo aos três minutos, Muriqui recebeu em boas condições, passou pelo goleiro Ekramy e chutou. Fathy conseguiu salvar em cima da linha, mas Elkeson aproveitou a sobra e fuzilou a rede para abrir o placar. Muriqui voltaria a ter espaço para se consagrar, aos seis. Conca fez lindo lançamento, mal completado pelo brasileiro frente a frente com o goleiro. Sem Aboutrika, substituído no intervalo, o Al Ahly não aparentava ter forças para reagir. Houve apenas um pequeno intervalo de pressão, entre os 13 e 15 minutos, quando criou três boas oportunidades. Em nenhuma delas, porém, o goleiro Zeng precisou trabalhar.
Tampouco houve torcida que ajudasse. Mesmo com o apoio dos fãs do Raja, que aos poucos chegavam para o segundo jogo da noite, o Al Ahly acabou concedendo um segundo gol dos chineses. Zhi Zheng achou Muriqui livre em contra-ataque, o brasileiro invadiu e chutou cruzado. Ekramy deu rebote e Conca não perdoou: 2 a 0.
Pronto. Marcelli Lippi àquela altura já estava mais calmo no banco de reservas. O Al Ahly ainda tentou, quase diminuiu com o chute de Said que acertou o travessão, mas teve de ver os chineses comemorarem a classificação. Ainda que não sejam nada favoritos, serão eles a enfrentarem o Bayern de Munique na próxima terça-feira.
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