Com pênaltis e 'ajuda' a Jardel, Grêmio celebra Mundial de 83 com festa
Marinho Saldanha
Do UOL, em Porto Alegre
Do UOL, em Porto Alegre
Lucas Uebel/Divulgação/Grêmio FBPA
Jardel (16) comemora gol em jogo do Grêmio que celebrou título de 83 nesta quarta, na ArenaForam cerca de 800 presentes. Nas cadeiras da Arena, a maioria sequer era nascida na conquista maior da história centenária do Grêmio. Mas os feitos de Renato Gaúcho [que não esteve presente], Baidek, Mazaropi, China, Tarciso e companhia foram passados de geração para geração. Nesta quarta, os mais jovens viram em campo a mesma técnica, mesmo que o tempo tenha desacelerado até os mais velozes.
Do outro lado também havia craques. Arilson, Carlos Miguel, Dinho, todos presentes na conquista da Libertadores de 1985. Patrício, Rodrigo Mendes, também ex-jogadores do time, entre outros.
Aposentados a menos tempo, o time com base de 95 logo abriu vantagem. Arilson marcou. Em seguida, o placar ficou ainda maior com gols de Magno e Tefo. Não sem antes uma série de defesa de Mazaropi arrancar aplausos dos torcedores.
Mas aí veio a 'ajuda'. O árbitro assinalou um pênalti duvidoso a favor da equipe de 83, que a essa altura já estava reforçada por Paulo Nunes e Jardel, ataque de 95. Foi para cobrança o centroavante renomado goleador que marcou carreira tanto no Brasil quando na Europa. Mas errou. Jardel colocou para fora.
Para evitar lamentação dos aficionados, o árbitro agiu novamente. Mais um pênalti foi marcado e para delírio dos presentes. Na segunda chance, Jardel marcou. Foi uma alegria só para o atual jogador do futebol de várzea que está visivelmente longe de quem balançou as redes tantas vezes no passado.
Para defender sua equipe, Dinho fez o que melhor fazia quando profissional: deu carrinho. Em uma escapada pela direita de sua defesa, o ex-volante parou oponente o arremessando alguns metros para frente. Foi aplaudido pela torcida, levou amarelo.
Em seguida, todos os mais jovens foram colocados no time que perdia. E a pressão se formou. Até que Lambarí, duas vezes, igualou o jogo. Tão logo, saiu o gol, o árbitro encerrou a partida.
Independente da ajuda, dos pênaltis, das trocas que confundiram qualquer um que assistisse o jogo, o que ficou da tarde de quarta-feira na Arena do Grêmio foi a saudade de feitos memoráveis, glórias do passado, vitórias que os gremistas de hoje e do futuro esperam ver repetidas com outros protagonistas.
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