7 motivos para acreditar que o Vasco pode cair em 2013
Crédito: Marcelo Sadio/Vasco.com.br
por [ Marcus Alves ]
Trivela
O Vasco faz campanha de rebaixado no returno do Brasileirão.
Somou mais pontos apenas que o Atlético Goianiense, último colocado. Em
15 jogos, foram 15 pontos, com quatro vitórias, três empates e
oito derrotas. O time carioca perdeu a vaga na Libertadores, mas não
briga para cair. Na próxima temporada, sim, pode lutar contra o fantasma
da segunda divisão. É a aposta de muita gente boa em clubes
concorrentes. E a aposta deste blogueiro também. Sete motivos abaixo
para acreditar nisso.
1- Desde 2009, são R$ 14 milhões de patrocínio da Eletrobrás por ano. Não é um valor que agrada aos dirigentes, mas a situação deve piorar ainda mais na próxima temporada. O contrato se encerra e dificilmente será renovado. Ou seja, menos dinheiro para um clube que não tem conseguido arcar nem mesmo com os custos d’água.
2- Com dívidas acumuladas e receitas retidas, o Vasco voltou a atrasar o pagamento a alguns de seus parceiros. O mesmo acontece com os salários dos atletas. A insatisfação interna existe, mas o presidente Roberto Dinamite prefere contemporizá-la argumentando que, em sua época, eles também não eram pagos em dia. A credibilidade construída a partir de 2009 se perdeu.
3- No fim do ano passado, em reunião para o anúncio de mudanças na base, o diretor-executivo Rodrigo Caetano se rebelou contra Dinamite e resolveu deixar a equipe. Desde então, o cargo do agora dirigente do Fluminense vem sendo ocupado por Daniel Freitas, ex-supervisor que soube recentemente, através de entrevista coletiva, que um novo profissional seria contratado para o seu lugar. Anderson Barros, do Botafogo, é o favorito. Falta comando no Vasco.
4- Roberto Dinamite tinha todo o conselho a seu favor. Derrubou a ala favorável ao antecessor Eurico Miranda, formou uma corrente de apoio e reinou sem praticamente ser questionado. Acabou se perdendo com toda a ilusão da força que conquistou. Hoje, tem um clube dividido como no passado e sem qualquer perspectiva de melhora. Dinamite se tornou aquilo que mais repudiava.
5- Sem Fagner, Rômulo e Diego Souza, o futebol do Vasco despencou. Os empresários que colaboravam e, em outro momento, teriam socorrido o time, se afastaram. Falta prestígio no mercado para encontrar alternativas. Não bastasse isso, os investimentos em Eder Luiz e Felipe Bastos, contratados em definitivo, não renderam o esperado. O cenário para reforços em 2013 é ainda mais tenebroso.
6- Em campo, Juninho e Felipe não se entendem. Não se entendiam com Cristóvão Borges e não conseguiram se entender com Marcelo Oliveira. Outro destaque do time, Dedé se lesionou de novo e viu encerrada uma temporada que ficou abaixo da média. A venda do zagueiro seria uma saída para a busca de reforços. No ano passado, uma oferta de 12 milhões de euros chegou a ser apresentada. Hoje, segundo se comenta, não passaria de 5 milhões. Falta dinheiro e falta futebol.
7- Uma solução seria a aposta nas categorias de base. A formação de atletas, no entanto, está entregue ao empresário Pedrinho Vicençote. Mudaram os rostos, saiu Humberto Rocha, chegou Mauro Galvão, mas o cenário segue o mesmo. E o clube pretende ainda comprar o CT de Itaguaí, que pertence ao agente. Não deverá vir da garotada a salvação cruzmaltina.
1- Desde 2009, são R$ 14 milhões de patrocínio da Eletrobrás por ano. Não é um valor que agrada aos dirigentes, mas a situação deve piorar ainda mais na próxima temporada. O contrato se encerra e dificilmente será renovado. Ou seja, menos dinheiro para um clube que não tem conseguido arcar nem mesmo com os custos d’água.
2- Com dívidas acumuladas e receitas retidas, o Vasco voltou a atrasar o pagamento a alguns de seus parceiros. O mesmo acontece com os salários dos atletas. A insatisfação interna existe, mas o presidente Roberto Dinamite prefere contemporizá-la argumentando que, em sua época, eles também não eram pagos em dia. A credibilidade construída a partir de 2009 se perdeu.
3- No fim do ano passado, em reunião para o anúncio de mudanças na base, o diretor-executivo Rodrigo Caetano se rebelou contra Dinamite e resolveu deixar a equipe. Desde então, o cargo do agora dirigente do Fluminense vem sendo ocupado por Daniel Freitas, ex-supervisor que soube recentemente, através de entrevista coletiva, que um novo profissional seria contratado para o seu lugar. Anderson Barros, do Botafogo, é o favorito. Falta comando no Vasco.
4- Roberto Dinamite tinha todo o conselho a seu favor. Derrubou a ala favorável ao antecessor Eurico Miranda, formou uma corrente de apoio e reinou sem praticamente ser questionado. Acabou se perdendo com toda a ilusão da força que conquistou. Hoje, tem um clube dividido como no passado e sem qualquer perspectiva de melhora. Dinamite se tornou aquilo que mais repudiava.
5- Sem Fagner, Rômulo e Diego Souza, o futebol do Vasco despencou. Os empresários que colaboravam e, em outro momento, teriam socorrido o time, se afastaram. Falta prestígio no mercado para encontrar alternativas. Não bastasse isso, os investimentos em Eder Luiz e Felipe Bastos, contratados em definitivo, não renderam o esperado. O cenário para reforços em 2013 é ainda mais tenebroso.
6- Em campo, Juninho e Felipe não se entendem. Não se entendiam com Cristóvão Borges e não conseguiram se entender com Marcelo Oliveira. Outro destaque do time, Dedé se lesionou de novo e viu encerrada uma temporada que ficou abaixo da média. A venda do zagueiro seria uma saída para a busca de reforços. No ano passado, uma oferta de 12 milhões de euros chegou a ser apresentada. Hoje, segundo se comenta, não passaria de 5 milhões. Falta dinheiro e falta futebol.
7- Uma solução seria a aposta nas categorias de base. A formação de atletas, no entanto, está entregue ao empresário Pedrinho Vicençote. Mudaram os rostos, saiu Humberto Rocha, chegou Mauro Galvão, mas o cenário segue o mesmo. E o clube pretende ainda comprar o CT de Itaguaí, que pertence ao agente. Não deverá vir da garotada a salvação cruzmaltina.
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