Ronaldo contesta oposição de Romário
Por Gazeta Press
06/11/2013
"Estou lutando por uma coisa que estamos construindo. É muito fácil alguém ser oposição, tentar destruir, sentado na sua casa, sem acreditar no projeto, sem acreditar em nada, e só tentar destruir os outros", afirmou Ronaldo, quando questionado sobre o porquê de existirem opiniões tão divergentes dentro do Brasil sobre a importância de sediar o evento do ano que vem.
Desde que o País foi anunciado como sede da Copa do Mundo de 2014, Romário, atual deputado federal, foi um dos maiores críticos e sempre se mostrou contrário à realização do evento. Disparou, em inúmeras oportunidades, contra a Confederação Brasileira de Futebol e principalmente ao presidente, José Maria Marin, e vice-presidente, Marco Polo Del Nero, da entidade, chamando-os, inclusive, de "câncer do futebol brasileiro".
Ronaldo, por sua, vez, seguiu caminho oposto. Uniu-se à CBF e passou a atuar como integrante fundamental do Comitê Organizados Local, ocupando uma cadeira no Conselho Administrativo. "Eu nunca tive a pretensão de que todos pensassem igual a mim, ou que todos acreditassem em tudo que eu acredito. Quando recebi o convite para entrar no comitê, acreditei que seria uma grande oportunidade de crescimento para o Brasil, que o País receberia muitos investimentos. Por isso, acreditei e fiz isso pelo meu país", explicou Ronaldo, muitas vezes acusado de ter se "vendido" à organização do Mundial no Brasil.
"Eu não estou fazendo isso por mim. Eu sou um voluntário para a Copa do Mundo e não ganho um centavo da Fifa, nem do Comitê (Organizador Local)", avisou, antes de novamente defender a organização da competição no Brasil. "Acho que todos os fatos estão demonstrando que a Copa do Mundo é uma coisa maravilhosa para o nosso País e com grandes benefícios, sejam eles pelos investimentos que já foram feitos, ou por alguns outros que vão ser entregues após a Copa", acrescentou.
Por fim, o ex-atacante voltou a declarar que compreende o clima de agitação no Brasil e que apoia as manifestações pacíficas, tão presente na Copa das Confederações, durante a disputa do Mundial de 2014. "Sou a favor de qualquer tipo de protesto, sem violência. O brasileiro está cansando do descaso que teve durante muitos anos e está querendo respostas dos governos. A minha parte estou fazendo, construindo um Brasil melhor, mesmo que seja através do esporte", encerrou.
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